Mapeamento socioambiental no território
Em um processo formativo adaptado à cidade de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, articulamos escolas estaduais e municipais para um levantamento de informações sobre as demandas dos bairros. Muito além de aprender na natureza, na cidade ou na unidade de conservação, nossa ação partiu da cartografia popular para coleta e apresentação de dados buscando o protagonismo juvenil e a participação cidadã.




Fotos por Extensão Natural e Tamoio de Ubatuba.
Conectando a sala de aula à participação democrática
Inspirados pelas ações de limpeza de praias, manguezais e rios urbanos do Tamoio de Ubatuba, apoiamos a extensão da Educação Ambiental do movimento em direção às escolas, enquanto formação de educadores. Numa atuação em rede, culminando na vivência dos educadores no Parque Estadual da Ilha Anchieta, conectamos as escolas à gestão ambiental para a ação cidadã.
Em um processo dialógico em duas escolas municipais e uma escola estadual, conduzimos atividades voltadas à reflexão sobre a fundamentação curricular da Educação Ambiental. Como ela é um processo, levantamos questionamentos sobre quais as maiores contribuições da vertente crítica para os estudantes e para o município.
A resposta foi uníssona e continuou a conversa: se o meio ambiente não se separa da humanidade, precisamos transformar o nosso entorno para garantir nossa própria qualidade de vida. Os estudantes escolheram os temas de seus mapas, incluindo não somente a vegetação nativa e os rios urbanos, mas também os pontos de descarte de resíduos e a acessibilidade das vias urbanas.

Resultados do processo participativo relatado por Santos e Compiani (2009), que inspirou o mapeamento realizado pelos educadores de Ubatuba com seus estudantes
Apoio:





Prefeitura de Ubatuba:
Secretaria Municipal de Educação
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
